Faz muito, muito tempo que não escrevo por aqui. Na verdade acho que a febre do facebook andou afastando a maioria dos blogueiros que sigo, exceto a amiga Natasha e o Carpinejar, que estão sempre nos atualizando com suas postagens. Até do twitter ando muito afastada. Mas enfim, se estou aqui escrevendo é porque algo me fez parar tudo o que tinha para fazer e dividir minhas vivências aqui...
Se o ser humano pudesse aprender 10% da lealdade e companheirismo que um cão é capaz de ter, o mundo não estaria tão perdido. Hoje faz um dia que Gerson, o Generoso - o labrador mais doce e lindo do mundo - morreu de uma forma repentina e cruel. É uma sensação tão difícil de mensurar, essa de nos darmos conta do quão somos impotentes, incapazes. Não consigo acreditar que ele não vai mais pular em mim, me sujando, arranhando e lambendo. Não aceito o fato de ter visto ele sentindo tanta dor e de ter o enterrado. É tão sureal isso.
Alguns podem até achar que é exagero sentir tanto pela perda de um cachorro. Mas, aí entra a questão de que o homem não possui nem 10% da lealdade e companheirismo que cães como o Gerson tinham. E tem mais, é assustador perceber que seu irmão - Belchior, o Bravo - permanece absorto em pensamentos, com olhares vagos, sentado no pátio, ao notar a ausência do chefe da matilha.
É, existem muitos seres humanos por aí que deveriam aprender com Gerson e Belchior. Aprender sobre ser leal, fiel, verdadeiro, honesto, e blá, blá, blá. A cada tombo da vida uma parte de mim também morre, como o Gerson. Morre se sentindo impotente, inerte, sem esperanças...(...)...
Vida De Cachorro
Os Mutantes
'Vamos embora companheiro, vamos
Eles estão por fora do que eu sinto por você
Me dê sua pata peluda, vamos passear
Sentindo o cheiro da rua
Me lamba o rosto, meu querido, lamba
E diga que também você me ama
Eu quero ver seu rabo abanando
Vamos ficar sem coleira
Vamos ter cinco lindos cachorrinhos
Até que a morte nos separe, meu amor!'
Se o ser humano pudesse aprender 10% da lealdade e companheirismo que um cão é capaz de ter, o mundo não estaria tão perdido. Hoje faz um dia que Gerson, o Generoso - o labrador mais doce e lindo do mundo - morreu de uma forma repentina e cruel. É uma sensação tão difícil de mensurar, essa de nos darmos conta do quão somos impotentes, incapazes. Não consigo acreditar que ele não vai mais pular em mim, me sujando, arranhando e lambendo. Não aceito o fato de ter visto ele sentindo tanta dor e de ter o enterrado. É tão sureal isso.
Alguns podem até achar que é exagero sentir tanto pela perda de um cachorro. Mas, aí entra a questão de que o homem não possui nem 10% da lealdade e companheirismo que cães como o Gerson tinham. E tem mais, é assustador perceber que seu irmão - Belchior, o Bravo - permanece absorto em pensamentos, com olhares vagos, sentado no pátio, ao notar a ausência do chefe da matilha.
É, existem muitos seres humanos por aí que deveriam aprender com Gerson e Belchior. Aprender sobre ser leal, fiel, verdadeiro, honesto, e blá, blá, blá. A cada tombo da vida uma parte de mim também morre, como o Gerson. Morre se sentindo impotente, inerte, sem esperanças...(...)...
Vida De Cachorro
Os Mutantes
'Vamos embora companheiro, vamos
Eles estão por fora do que eu sinto por você
Me dê sua pata peluda, vamos passear
Sentindo o cheiro da rua
Me lamba o rosto, meu querido, lamba
E diga que também você me ama
Eu quero ver seu rabo abanando
Vamos ficar sem coleira
Vamos ter cinco lindos cachorrinhos
Até que a morte nos separe, meu amor!'