terça-feira, 27 de abril de 2010

'Olha, está chovendo na roseira'. Bela canção. Quem diria, chegou o dia fatídico de produzir a chave mágica do emprego, hehe: curriculum vitae! Que assustador, definitivaente a responsabilidade apoiada em sua bengala imensa, cabelos brancos, cheiro de salsa e cebolinha nas mãos, acaba de bater na janela. A vida nova, diferente de tudo, chegou! Será fácil acostumar-se?...(...)...Ando me sentindo como uma mãe que abandou seu filho, ou como uma criança que larga a boneca de pano surrado no canto quando ganha no natal uma linda e perfeita Barbie. #drama! Pois é, rendi-me ao twitter e confesso que acabei esquecendo um pouco do blog, deixei ele de lado, mas sempre pensando se ele estaria sentido comigo, #besta. Uma vez que, lá no twitter acabo por desabafar em tempo real o que 'se pása?'. Prefiro o blog, é mais acolhedor, aquecido, e não tenho limitações com caracteres. Mas o twitter parece ter um alcance maior, mais pessoas lêem o que escrevo, eu acho. Talvez por ser uma frase apenas seja mais fácil de ser visitado. O twitter é febre e sua janela fica aberta o tempo todo para espiar as atualizações, o que dificilmente acontece com o blog. Mas o twitter tem algo que achei fantástico: esta proximidade com pessoas que a muito pareciam tão distantes. Pode até ser bobo, mas fico extasiada quando o Bonner posta, contando sobre o JN, achei o máximo mesmo, é quase um workshop...(...)...Mas a vida anda, a fila anda e vamos correr atrás das estatísticas do tio Lula. Não quero ser mais uma desempregada!...(...)...E a pergunta que não quer calar e o pessoal do bairro quer saber: 'O que o corvo e a escrivaninha tem em comum?'(Alice in the wonderland) - continua no próximo capítulo.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Dia trivial, normal. Tentei acordar cedo, abri os olhos com vontade de não tê-los aberto. Eram 13:05H. Me levantei, fritei um bife com cebola. Desci pra cidade, pagar as contas, fazer a vacina da gripe A. Na fila do banco dois caras atrás, conversando sem parar sobre as notícias que não param de sair na tv, sobre religiosidade, sobre o tão famigerado assunto da administração pública, serviços públicos X privados. Depois a vacina. A pontinha da agulha crava, sinto calor, olho pra cima e percebo o ventilador, não o tinha visto quando entrei na salinha; parecia que suas pás iam lentas, abafadas. A janela não ventilava. Um pouco de pseudo-inconsciência. Acabou, algodão, micropore. Coca zero pra subir o morro, como se mudasse alguma coisa. Segundo capítulo da novela nova. O espirro do cachorro da vizinha. Insônia. Mr. Pi...(...)...